Franquia Havaianas quer concorrer com chocolate e perfume


Rede encara lojas focadas exclusivamente na marca como vitrines para um conceito

Daniela Moreira, de Exame.com

Loja da Havaianas

São Paulo – Atuando no mercado de franquias há pouco mais de dois anos, a Havaianas já inaugurou mais de 150 lojas no país. A rede foi uma das que mais cresceram no último ano, segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF).

Embora a operação gere receita para os franqueados – o faturamento médio mensal de uma unidade é de aproximadamente R$ 80 mil – e para a franqueadora, seu principal valor para o grupo Alpargatas, dono da Havaianas, não está no volume de vendas do canal, mas sim no posicionamento estratégico que ele garante à marca.

“Mais do que um produto, é uma loja que vende um conceito”, explica Rogério Bastos, diretor de varejo da Alpargatas. “O cliente que vai à loja faz uma compra diferente, com um caráter mais emocional. Não encaramos o varejo de sapatos como concorrente da loja Havaianas. Queremos que o cliente a veja como uma alternativa a uma loja de perfumes ou de chocolates na hora de comprar um presente, por exemplo”, detalha o executivo.

Para garantir o sucesso da franquia, a rede reserva modelos exclusivos para as lojas, feitos especialmente para datas especiais, como a Copa do Mundo ou o Dia dos Namorados. Lançamentos da marca, como a linha de tênis “Soul Collection”, também chegam primeiro ao canal – hoje apenas 47 lojas que fazem parte da rede de franquias têm a coleção à disposição.

Samello está pronta para voltar à ativa

Uma das mais tradicionais fabricantes de calçados masculinos do País, a Samello, em recuperação judicial desde 2006, está pronta para voltar à ativa, com produção própria. A partir de maio, o maquinário da fábrica de Franca, no interior de São Paulo, passará a produzir 500 pares diários de sapatos, que demandarão a contratação de 150 funcionários diretos.


Uma das mais tradicionais fabricantes de calçados masculinos do País, a Samello, em recuperação judicial desde 2006, está pronta para voltar à ativa, com produção própria. A partir de maio, o maquinário da fábrica de Franca, no interior de São Paulo, passará a produzir 500 pares diários de sapatos, que demandarão a contratação de 150 funcionários diretos.

Hoje, a produção está nas mãos de 18 empresas terceirizadas. O volume ainda é modesto se comparado aos 10 mil pares que saíam da empresa diariamente na primeira metade da década. Na época, o grupo faturava US$ 100 milhões por ano e embarcava 70% da produção para o mercado externo.

Mas a valorização do real dificultou as exportações e interrompeu uma história de sucesso, que começou há 84 anos. No início da intervenção judicial, a dívida de Samello somava R$ 90 milhões, dos quais 70% já foram pagos.

As pendências trabalhistas estão praticamente quitadas. Além da Samello Calçados, a terceira geração da família Sabio Mello, fundadora da empresa, produz solados de borracha e de couro, mantém uma rede de franquias da marca e uma fazenda de gado no Mato Grosso. Esses negócios ficaram de fora da recuperação judicial.

Animada, a Samello resolveu sair da retranca. Além de ativar a fábrica, vai investir na expansão da sua rede de franquias. A empresa planeja abrir dez novas lojas este ano com a sua marca, devendo fechar 2010 com 24 unidades. “Resolvemos investir nesse canal de vendas para poder mostrar ao consumidor, em um único lugar, toda a nossa coleção e também porque é um negócio promissor”, diz Tom Mello, responsável pela área de franquias da empresa e neto do fundador, Miguel Sabio de Mello.

O investimento para abrir uma franquia da marca, que fatura em média R$ 75 mil por mês, é de R$ 300 mil. A expectativa de Mello para este ano é aumentar em 80% o faturamento da sua rede de franquias. E ele avisa: o modelo que projetou a empresa, o dockside, da Samello, está de volta. “Ele está mais moderno, adaptado aos novos tempos”, diz Mello.

Fonte: http://www.tormo.com.br

Para maiores informações sobre como adquirir a melhor franquia para seu perfil, consulte: http://www.ambientequalidade.com.br/franquias.asp

Franquias: vestuário e calçados faturam R$ 8,8 bilhões

Os segmentos de acessórios pessoais e calçados e vestuário se destacaram no ano passado com os maiores faturamentos do setor de franquias no País, e, segundo analistas, devem continuar em alta como boas oportunidades de negócio nos próximos anos. O impulso vem, especialmente, da classe C e do público feminino, independentemente de classe social.


Os segmentos de acessórios pessoais e calçados e vestuário se destacaram no ano passado com os maiores faturamentos do setor de franquias no País, e, segundo analistas, devem continuar em alta como boas oportunidades de negócio nos próximos anos. O impulso vem, especialmente, da classe C e do público feminino, independentemente de classe social. Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), em balanço sobre o desempenho do setor em 2009, o segmento de acessórios e calçados faturou R$ 3,73 bilhões, valor 41,2% a mais do que em 2008. Em seguida, faturando valor maior – R$ 5,1 bilhões -, o de vestuário aumentou em 33,5% em relação ao ano anterior. Como um todo, o setor de franquias teve faturamento 14,5% maior, próximo aos 15% que foram projetados pela entidade para o ano passado, e considerados satisfatórios por ela.

Isso é reflexo, segundo o diretor executivo da ABF, Ricardo Camargo, do aumento do poder de compra da classe C, principalmente depois do segundo semestre de 2009 – início da recuperação da crise econômica internacional, que teve seu auge no fim de 2008. “O primeiro semestre foi complicado, com indicadores de emprego muito ruins. Já no segundo, os índices melhoraram”, diz ele. “Por isso, esses consumidores passaram a ter uma sobra para investir em artigos que não são de necessidade imediata”, completa Camargo.

Nesse movimento das classes C e D rumo ao consumo de bens antes proibitivos se destaca, ainda, o empurrãozinho dado pelas mulheres. “A presença delas no mercado de trabalho está cada vez maior, e sua remuneração está cada vez menos defasada em relação aos salários que o mercado paga aos homens, e isso impulsiona o consumo”, afirma Camargo, da ABF, lembrando que elas já ocupam 45,1% das vagas no mercado de trabalho.

Oportunidades
A ABF projeta crescimento de 16% no faturamento em 2010, em relação aos números do ano passado. Quanto aos pontos de venda, o crescimento esperado é de 8% a 10%, o que significa em torno de 8 mil novas lojas e quiosques franqueados em todo o País.

Fonte: Agência Estado